O Último Samurai (The last Samurai)
Dirigido pelo premiado diretor Edward Zwick (ganhador do prêmio de melhor direção do National Board of Review) com o roteiro de Jonh Logan ,o filme conta a História de Nathan Algren (Tom Cruise) um capitão norte americano que é contratado pelo imperador do Japão (Shichinosuke Nakamura) para treinar as tropas japonesas contra os Samurais.O objetivo do Imperador Meiji é modernizar o Japão e para isso trava uma guerra com os lendários.Ao decorrer do enredo Nathan é capturado pelo líder dos Samurais,Katsumoto(Ken Watanabe)que o leva como prisioneiro.Com 4 indicações ao Oscar ,o filme é um exemplo de disciplina e Tradição da maneira mais comovente que se pode transmitir.
Sinopse por : Juanita Souza
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
domingo, 30 de outubro de 2011
Educação Familiar
O Começo da Civilidade
Ruth de Aquino ,diretora da sucursal da Revista Época,no Rio de Janeiro mostra o quanto é importante a base familiar na vida das novas gerações .
Por:Juanita Souza
A reportagem aborda sobre como os Pais se colocam diante dos filhos,que modelo de cidadãos eles estão sendo para estes dentro de casa.Se são pais mais rigidos impõem uma certa "barreira " na comunicação com eles ,ao contrário, se são amigos,segundo Ruth ,podem descambar para a condescendência, a tolerância excessiva, a falta de limites.
Os pais não sabendo se portar diantes deles ,fazem uma confusão na cabeça desse jovem ,onde alguns beiram a violência excessiva ou a depressão mórbida.E esses extremos são cada vez mais comuns com jovens expancando colegas de classe o famoso bullying,ate a se jogar em rodovias para suicida-se ,claro que nem todos os jovens reagem dessa forma ,mas aos que reagem extiste algumas explicações devido a situações corriqueiras por exemplo:o pai tentando subornar um guarda de transito,espancando a mãe desse jovem em casa ou até mesmo a mãe se vestindo e falando como a filha .
Se esses pais que deviam ser modelos para eles reagem dessa maneira Por que ele tambem não pode ser assim? os pais para os filhos são seus "hérois " eles são o que eles tem como referência .
E justo dizer que com a vida agitada que levamos fica complicado manter as relações familiares mais estreitas e como se não bastasse temos outras"distrações tecnológicas" que nos afastam do nosso foco principal .Ruth se coloca como exemplo em seu texto reafirmando sua veracidade onde "O diálogo se mantém olho no olho, e não por SMS ou e-mail " .
Por fim seu texto é uma espécie de alerta aos pais desatentos a relação com seus rebentos ,mostra a eles que e é preciso ter um certo equilibrio entre o "carrasco" e o amigo ,que não tenha a inversão de papéis como muitos tem feito nos últimos tempos ,que assumam a responsabilidade que lhe foram dada :a de formar um ser humano com todos os valores e princípios para se viver bem com o mundo.
Fonte:Revista Época :comhttp://revistaepoca.globo.com/
Blog Paty na Educação:http://patialvesnaeducacao.blogspot.comViolência na juventude brasileira
Violência na juventude brasileira
De um lado, jovens brancos, bem vestidos, com um bom nível de escolaridade e trabalhando com carteira
assinada. De outro, jovens negros, maltrapilhos, analfabetos e trabalhando na informalidade para comprar comida. O quadro de extrema desigualdade citado no exemplo acima, tão comum no Brasil, está entre as principais causas da violência entre jovens, segundo um estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea).
“A desigualdade social está entre as maiores causas da violência entre jovens no Brasil. Ela é o grande contexto, o pano de fundo, onde vive a população mais atingida por esse problema: as pessoas entre 15 e 24 anos”, afirma Luseni Aquino no artigo “Desigualdade social, violência e jovens no Brasil”, produzido em parceria com a pesquisadora Enid Rocha.
Um dos fatores que evidenciam a desigualdade social e expõem a população jovem à violência é a condição de extrema pobreza que atinge 12,2% dos 34 milhões de jovens brasileiros, membros de famílias com renda per capita de até ¼ do salário mínimo, afirma a pesquisa.
No total, são 4,2 milhões de jovens extremamente pobres. Destes, 67% não concluíram o ensino fundamental e 30,2% não trabalham e não estudam. O estudo também revela que os jovens afrodescendentes são os mais excluídos, já que 73% dos jovens analfabetos são negros e 71% dos extremamente pobres que não trabalham e não estudam são afrodescendentes.
Apesar de ser um agravante das situações de violência, os números divulgados pela pesquisa mostram que a pobreza não é preponderante para o comportamento violento, mas sim a desigualdade social.
“Como a violência afeta mais os pobres, é usual fazer um raciocínio simplista de que a pobreza é a principal causadora da violência entre os jovens, mas isso não é verdade”, afirma a pesquisadora Enid Rocha. “O fato de ser pobre não significa que a pessoa será violenta. Temos inúmeros exemplos de atos violentos praticados por jovens de classe média”.
“É preciso promover a inclusão social desses jovens por meio da escola e do emprego, que são os dois mecanismos lícitos de ascensão social”, explica Enid Rocha.
Atualmente, a política do governo federal de transferência de renda é o Bolsa-Família, benefício em dinheiro destinado a famílias com rendimento de até R$ 100 mensais. Hoje, cerca de 3,9 milhões de famílias são atendidas pelo programa.(Fonte: Agência Brasil)
assinada. De outro, jovens negros, maltrapilhos, analfabetos e trabalhando na informalidade para comprar comida. O quadro de extrema desigualdade citado no exemplo acima, tão comum no Brasil, está entre as principais causas da violência entre jovens, segundo um estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea).
“A desigualdade social está entre as maiores causas da violência entre jovens no Brasil. Ela é o grande contexto, o pano de fundo, onde vive a população mais atingida por esse problema: as pessoas entre 15 e 24 anos”, afirma Luseni Aquino no artigo “Desigualdade social, violência e jovens no Brasil”, produzido em parceria com a pesquisadora Enid Rocha.
Um dos fatores que evidenciam a desigualdade social e expõem a população jovem à violência é a condição de extrema pobreza que atinge 12,2% dos 34 milhões de jovens brasileiros, membros de famílias com renda per capita de até ¼ do salário mínimo, afirma a pesquisa.
No total, são 4,2 milhões de jovens extremamente pobres. Destes, 67% não concluíram o ensino fundamental e 30,2% não trabalham e não estudam. O estudo também revela que os jovens afrodescendentes são os mais excluídos, já que 73% dos jovens analfabetos são negros e 71% dos extremamente pobres que não trabalham e não estudam são afrodescendentes.
Apesar de ser um agravante das situações de violência, os números divulgados pela pesquisa mostram que a pobreza não é preponderante para o comportamento violento, mas sim a desigualdade social.
“Como a violência afeta mais os pobres, é usual fazer um raciocínio simplista de que a pobreza é a principal causadora da violência entre os jovens, mas isso não é verdade”, afirma a pesquisadora Enid Rocha. “O fato de ser pobre não significa que a pessoa será violenta. Temos inúmeros exemplos de atos violentos praticados por jovens de classe média”.
“É preciso promover a inclusão social desses jovens por meio da escola e do emprego, que são os dois mecanismos lícitos de ascensão social”, explica Enid Rocha.
Atualmente, a política do governo federal de transferência de renda é o Bolsa-Família, benefício em dinheiro destinado a famílias com rendimento de até R$ 100 mensais. Hoje, cerca de 3,9 milhões de famílias são atendidas pelo programa.(Fonte: Agência Brasil)
Violência no Piauí
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_paulo
http://www.portalodia.com/noticias/piaui/metade-dos-jovens-piauienses-morre-de-causas-violentas-103369.html
O mapa da violência no Brasil divulgado pelo Ministério da Justiça mostrou que 49,2% dos jovens do Estado morrem de forma violenta. Enquanto, o percentual de morte violenta na população não jovem, acima de 24 anos, é de 2,3%.
Os dados apontam ainda que o número de homicídios na população de 15 a 24 anos no Estado passou de 54 no ano de 1998 para 125 em 2008, ano base para o levantamento do Ministério da Justiça. Os números evidenciam que os homicídios jovens crescem em ritmo bem mais rápido que os do resto da população: aumento de 131,5% em uma década.
Um fato relevante, destacado no Mapa da Violência, é a estrutura etária dos óbitos por homicídio. É na faixa "jovem", dos 18 aos 24 anos, que os homicídios atingem sua máxima expressão no Piauí, principalmente na faixa dos 19 aos 22 anos de idade, com taxas em torno de 43 homicídios por 100 mil jovens.
Em todo o Brasil. até 12 anos de idade, o número de vítimas é relativamente baixo. Como máximo, nos 12 anos, foram 70 as vítimas em 2008. A média de homicídios, nessa faixa de 0 a 12 anos, foi de 32,6 vítimas no ano por idade simples. A partir dos 13 anos, o número de vítimas de homicídio vai crescendo rapidamente, até atingir o pico de 2.304 na idade de 20 anos.
Piauí tem o menor índice de assassinatos, aponta Mapa
Os acidentes de trânsito e envolvendo os diversos meios de transportes, como avião, automóveis, ônibus e trens, são a principal causa de mortes violentas entre os jovens de 15 a 24 anos no Piauí. O mapa da violência no Brasil revelou que houve um aumento de 219,7% nas mortes de jovens em decorrência de acidentes de transporte no período de 1998 a 2008, enquanto no total da população o índice foi de 173,3%.O Piauí ocupa a 27ª posição, ou seja, o último lugar, no Mapa da Violência 2010 divulgado pelo Ministério da Justiça. O estudo detalha os assassinatos ocorridos no Brasil de 1998/2008. O Estado aparece com uma taxa de 12,4 mortes por cada grupo de 100 mil habitantes. Em 1998 a mesma taxa era de apenas de 5,2 mortes.
Já entre os jovens o Piauí passa a ter uma taxa de 19 homicídios juvenis para cada 100 mil jovens. Junto com o Acre, são as Unidades que apresentam as menores taxas do país. Para o secretário de segurança pública, Robert Rios, os investimentos no setor contribuíram para que o Estado registrasse a menor taxa de homicídios do país.
Além das obras físicas, nas quais foram investidos em torno de 10 milhões em 2010, o Governo investiu mais de 6 milhões em equipamentos buscando a melhoria dos serviços dos policiais. Ele citou ainda a construção de 70 delegacias; 10 quartéis da Polícia Militar e Bombeiros; Instituto de Criminalística e IML, além de aquisição de carros e motos para todas as
Já entre os jovens o Piauí passa a ter uma taxa de 19 homicídios juvenis para cada 100 mil jovens. Junto com o Acre, são as Unidades que apresentam as menores taxas do país. Para o secretário de segurança pública, Robert Rios, os investimentos no setor contribuíram para que o Estado registrasse a menor taxa de homicídios do país.
Além das obras físicas, nas quais foram investidos em torno de 10 milhões em 2010, o Governo investiu mais de 6 milhões em equipamentos buscando a melhoria dos serviços dos policiais. Ele citou ainda a construção de 70 delegacias; 10 quartéis da Polícia Militar e Bombeiros; Instituto de Criminalística e IML, além de aquisição de carros e motos para todas as
Morte de jovens em acidentes de transporte cresceu 219% em 10 anos
O percentual coloca o Piauí no topo do ranking dos estados nordestinos com o maior crescimento neste tipo de óbito violento. De acordo com o levantamento, os acidentes de trânsito são aqueles que acontecem em vias públicas terrestres. Os acidentes de transporte, além dos de trânsito, englobam acidentes de aviões, de barco. E podem ser em via pública ou privada.
Entre os jovens, no ano de 1998 foram registradas 61 mortes, conforme o Ministério da Justiça. Já em 2008 foram 195 mortes. O ano de 2006 foi o período que registrou o maior número de óbitos entre os jovens até 24 anos: 211 mortes. .Se considerada o número de mortes em acidentes de transporte para cada 100 mil habitantes, a cidade de Teresina registrou 79 mortes para cada grupo de 100 mil habitantes. O número representa um aumento de 49,1% em relação ao ano de 1998 quando foram 53 mortes.
O estudo mostra que de maneira geral, não houve uma pequena queda ocorrida neste tipo de morte entre os anos de 1998 a 2000, logo após a implantação do novo Código Brasileiro de Trânsito. Mas os números sobem a partir de 2006. O levantamento não reflete se houve alguma mudança a partir da implantação da Lei Seca, uma vez que ela só entrou em vigor em junho de 2008.
Violência em São Paulo
De acordo com dados do "Mapa da Violência 2011", publicado pelo Instituto Sangari pelo Ministério da Justiça, a taxa de homicídios por 100 mil habitantes do estado de São Paulo é a terceira menor do Brasil. O número de homicídios de São Paulo caiu de 39,7 para 14,9 por 100 mil habitantes no período entre 1998 e 2008. O estado, que ocupava o 5º lugar entre os estados mais violentos do país em 1998, passou a ocupar a 25ª posição em 2008, atrás apenas do Piauí e de Santa Catarina, apresentando uma queda acima de 62% no número de assassinatos durante o período pesquisado.
Em 2010, de acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, o estado alcançou a taxa de 10,47 homicídios por 100 mil habitantes, uma redução de 70,3% em relação ao número registrado em 1999, que foi de 35,27 homicídios a cada 100 mil habitantes. A atual taxa de homicídios do estado está próxima do considerado suportável pela OMS, que é de 10 homicídios por 100 mil habitantes. Outros índices de criminalidade também apresentaram queda no período pesquisado, como o estupro, que teve redução de 75%.
De acordo com dados do "Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros 2008", também publicado pelo Instituto Sangari, os dez municípios paulistas com as maiores taxas de homicídios por grupo de 100 mil habitantes são Caraguatatuba (70,4), São Sebastião (60,6), Itapecerica da Serra(56,8), Ibiúna (49), Pedro de Toledo (48,4), Juquitiba (46,9), Diadema (45,8), Itaquaquecetuba (45,1), Francisco Morato (45,1) e Embu-Guaçu (43,3).No "Mapa da Violência 2011", o único município paulista que aparece na lista das 100 cidades mais violentas do Brasil é Caraguatatuba, que ocupou a 91ª posição com uma taxa de homicídios de 58,1 por 100 mil habitantes.
Em 2010, de acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, o estado alcançou a taxa de 10,47 homicídios por 100 mil habitantes, uma redução de 70,3% em relação ao número registrado em 1999, que foi de 35,27 homicídios a cada 100 mil habitantes. A atual taxa de homicídios do estado está próxima do considerado suportável pela OMS, que é de 10 homicídios por 100 mil habitantes. Outros índices de criminalidade também apresentaram queda no período pesquisado, como o estupro, que teve redução de 75%.
De acordo com dados do "Mapa da Violência dos Municípios Brasileiros 2008", também publicado pelo Instituto Sangari, os dez municípios paulistas com as maiores taxas de homicídios por grupo de 100 mil habitantes são Caraguatatuba (70,4), São Sebastião (60,6), Itapecerica da Serra(56,8), Ibiúna (49), Pedro de Toledo (48,4), Juquitiba (46,9), Diadema (45,8), Itaquaquecetuba (45,1), Francisco Morato (45,1) e Embu-Guaçu (43,3).No "Mapa da Violência 2011", o único município paulista que aparece na lista das 100 cidades mais violentas do Brasil é Caraguatatuba, que ocupou a 91ª posição com uma taxa de homicídios de 58,1 por 100 mil habitantes.
Jovens de São Paulo são menos expostos à violência
As cidades paulistas, incluindo a capital, estão entre as mais seguras no Brasil para jovens e adolescentes entre 12 e 29 anos. No outro extremo estão os municípios de Pernambuco e Bahia, Estados nordestinos onde os jovens estão mais expostos a morrer assassinados e em acidentes de trânsito, além de ser mais pobres, ter menos acesso a empregos e escolas. Os dados são da pesquisa do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), feita a pedido do Ministério da Justiça. No estudo foi criado um Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência para analisar o nível de segurança dos jovens em 266 municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes.
Cubatão, a cidade paulista onde os jovens e adolescentes se encontram mais vulneráveis à violência, aparece em 53º lugar no ranking. A capital de São Paulo é a melhor posicionada entre as capitais do País e fica em 192º no ranking geral. Entre as 42 cidades brasileiras com índice de vulnerabilidade mais baixo, 26 são do Estado de São Paulo. A mais segura do País é São Carlos, seguida de São Caetano e Franca.
A situação se inverte entre os municípios nordestinos. Das 53 cidades com mais de 100 mil habitantes, em 22 o jovem encontra-se diante de vulnerabilidade alta e muito alta. Nesse patamar, Pernambuco tem oito cidades e Bahia, sete. Os dados do estudo, contudo, são de 2006 e, por isso, não registraram a melhora nos índices de violência pernambucanos, que este ano têm queda de 13%. "Como este índice considera variáveis de renda, além de indicadores de violência, cidades nordestinas pobres ganharam destaque. Já Foz do Iguaçu, violenta, mas relativamente rica, ficou mais abaixo", explica o sociólogo Ignácio Cano, professor da UERJ.
O estudo mostra também que, apesar de grave, a situação nas grandes cidades não chega a ser caótica. Somente 15,4% dos 51,5 milhões de jovens entre 12 e 29 anos vivem em cidades com risco alto ou muito alto. Isso ocorre porque a maioria das capitais tem vulnerabilidade de média para baixa. Só seis capitais - Maceió, Porto Velho, Recife, Belém, Macapá e Teresina - apresentam maior perigo para os jovens.
Por EDSON KOTSUBO
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_paulo
http://www.portalodia.com/noticias/piaui/metade-dos-jovens-piauienses-morre-de-causas-violentas-103369.html
Um pouco da cultura do Piauí - Folclore e comida -
Como todo estado do nordeste brasileiro, o Piauí esta recheado de cultura popular, lendas locais, comidas típicas, danças e muita musica fazem parte do cotidiano da população deste estado.Mesmo na capital Teresina ocorrem essas manifestações da cultura popular não sendo apenas uma cultura regiões rurais do estado.
Festa do bumba meu boi |
Entre estas manifestações o bumba meu boi é uma das tradições culturais que mais atrai o publico do estado, e também acabou se espalhando para o restante do nordeste brasileiro.A lenda conta em um formato de drama ,comedia e tragédia a relação entre a fragilidade do homem e a brutalidade do boi , tem origem no estado do Piauí pois região onde hoje se situa era habitada por muitos vaqueiros, ate hoje os vaqueiros são um símbolo do estado.
Cuscuz de milho, prato da culinaria típica que se tornou comum em muitos estados |
Junto com a dança do bumba meu boi, a culinária é outra tradição que se alastrou por todo país pratos fortes e bem temperados dão a essência da culinária do estado, entre os mais populares estão a farinha de puba, frito, baião de dois, arroz com galinha são algumas das muitas comidas típicas do estado.
Imigração no Brasil (A Diversidade da Juventude Brasileira)
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Introdução: O texto abaixo vai fala um sobre a Imigração, onde mostra os ciclos que ocorreram ao longo do tempo, e falar um pouco sobre a migração da população piauiense.
As migrações pelo território brasileiro na maioria da vezes estão associadas a fatores econômicos, por exemplo ao longo do tempo, quando terminou o ciclo da cana-de-açúcar na região Nordeste, teve o início do ciclo do ouro, em Minas Gerais, houve um enorme deslocamento de pessoas em direção ao novo centro econômico do país, depois o ciclo da Borracha que atraiu grande quantidade de migrantes para região da Amazônia.E graças ao ciclo do café e o processo de industrialização na região Sudeste se tornou o grande pólo de atração de migrantes, que saíam de sua região de origem em busca de empregos ou melhores salários.Brasil um país de diversidade de etnias e culturas, vive um fluxo constante de migração e imigração, contudo na imigração interna, a população em busca de uma vida melhor vive esse processo migratório. Em conseqüência cresce o desemprego e o sub-emprego no setor de serviços, com aumento do número de trabalhadores informais, vendedores ambulantes e trabalhadores que vivem de fazer "bicos".
Gráfico mostra
Gráfico mostra
Imigração da População Piauiense
Os Piauienses que migram para outras regiões na procura de emprego(dinheiro) e embarcam em trabalhos arriscados, sendo expostos a todo de tipo de perigo, e sem ajuda de seus familiares, tudo isso pelo crescimento e pela falta de oportunidade no lugar onde residi, para que possa ter uma estrutura financeira e voltar para suas raízes e poder comprar um terreno, uma casa, moto, carro, bicicleta, uma melhor alimentação, montar seu negocio, poder ir para festas, festejos, usufruir de toda sua cultura. Mais tem acaba pagando um preço, deixando sua indetidade e se arrisca em mundo onde na maioria das vezes vai sofrer preconceito, vai ser humilhado, explorado, mais que também vai conquista seus sonhos, objetivos e será reconhecido pela seu suor e esforço.
Correntes migratórias no Estado do Piauí
Em cinco anos o Piauí passou de Estado atrativo para fonte de correntes migratórias. É o que informa a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2009 (PNAD), realizada e divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
O estudo leva em consideração as correntes migratórias, e o número de habitantes, que escolheram o Piauí como moradia e aqueles que optaram por deixar o Estado em detrimento a outra unidade da federação.
No ano de 2004, o Piauí atraiu 119.646 pessoas, contra 113.952 que escolheram deixar o Estado. Em 2009 a situação se inverteu. O Estado passou a ser a nova moradia de 74.798 pessoas, contra 104.822 que deixaram o Piauí.
O fluxo dos habitantes do Estado deixou o Piauí na 11ª colocação nacional, com 14,6%, quando medido o fluxo migratório da população. Lideram o ranking os Estados do Rio Grande do Sul (23,98%), Pernambuco (23,61%) e Paraná (23,44%). Roraima se destaca por não apresentar movimento populacional interno.
A pesquisa ainda aponta que a migração entre regiões do país perdeu intensidade na última década, e os Estados do Nordeste, além de reter população, começaram a receber de volta os que deixaram seus estados rumo ao centro-sul do país.
Kelvin Bezerra
Kelvin Bezerra
Fontes:
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
A DIVERSIDADE DA JUVENTUDE BRASILEIRA
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PAUTA
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TEMA
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ENTREVISTA
DC: E o que você aprontou?
KB: (risos) Deixa pra lá, fiz muitas cagadas, mais todas desastradas é melhor nem falar.
DC: Pelo jeito o genótipo europeu prevalece por lá. Mas, nos conte, qual o motivo de vir tentar a vida aqui em São Paulo?
KB: A minha mãe conheceu meu padrasto que já morava aqui em São Paulo, buscou eu e meu irmão, casou novamente, eu vim com 11 anos de idade, e o meu irmão era mais velho, de ônibus, imagine 2 dias dentro de um ônibus (risos), ao som de forró, comendo o frito, e nas paradas, as comidas requentadas, horríveis (risos). E um único banheiro!
DC: O que é frito?
KB: Comida típica a base de farinha com carne frita ou seca, como se fosse uma farofa.
DC: Falando em comida típica, o que você mais gosta de comer?
KB: Cuscuz de milho e de arroz, peixe seco, além do trivial, arroz, feijão e carne de bode assada. Lá as pessoas gostam de comer buchada de bode, sarapatel, carne de tatu, que eu particularmente não gosto (risos). E uma vez que me deram carne de tatu e só foram me dizer quando eu já tinha comido alguns pedaços, tava gostoso mais quando fiquei sabendo botei pra fora na hora. (risos)
DC: O que é farinha de puba?
KB: É uma farinha feita de mandioca, na qual após colher essa raiz, elas são colocadas de molho na água até ficarem bem moles, e então são amassadas com um tipo de pilão e depois secas no forno e as vezes no sol, tornando-se uma farinha grossa e dura, e também é utilizada mole para fazer bolos e vários outros pratos até onde eu sei.
DC: Nossa! Bem diferente das consumidas por aqui. Mas e a sua adaptação em São Paulo? Sentiu dificuldades?
KB: Como eu disse, cheguei a São Paulo aos 11anos de idade, fomos morar na cidade de Diadema, na grande São Paulo, assim que chegamos, fui matriculado numa escola pública, e fui zoado (risos), ficavam tirando uma da minha cara pelo meu sotaque, principalmente pelo meu jeito de falar presente, nas chamadas, que era bem arrastado (risos). Nossa tive apelidos como leite, por ser branco. Mas o pior foi um gelo que eu tomei de um menino da escola, porque eu disse ao inspetor que ele tinha pulado o muro, ele me ameaçou e tudo, nossa, passei um sufoco. Fiquei praticamente dois anos indo de casa pra escola e vice-versa, devido à superproteção da minha mãe e do meu padrasto e por eu não ter amizades com os vizinhos, só saia junto com o meu padrasto e isso era raro (risos). Senti dificuldades também nas gírias dos paulistanos.
DC: Nossa que aventura. E você considera São Paulo mais violenta que Teresina?
KB: Nada, Teresina é bem mais violenta que São Paulo, atualmente quando eu vou pra lá, os trombadinhas ficam de olho, e se estiver com uma roupa diferente, eles vem pra cima pra roubar.
Ainda mais quando eles sabem que eu estou sou de São Paulo.
DC: Comportamento típico da violência nas capitais brasileiras. E quanto ao ensino das escolas, como você compara nos dois estados.
KB: Eu achava que em São Paulo o ensino fosse melhor, mas me enganei; o ensino no Piauí é bem mais forte.
DC: Que coisa, e a gente acha que o ensino de São Paulo é forte. Mas atualmente você faz faculdade?
KB: Sim, estou cursando Design Gráfico na UNIP.
DC: O que te levou a fazer esse curso? Já trabalha na área?
KB: Eu comecei a me interessar por desenhos na minha infância, gosto de ficar desenhando, e atualmente eu faço criações de cardápios para diversas empresas.
DC: E é muito difícil fazer um cardápio?
KB: A montagem é rápida, e eu gosto de criar, montar.
DC: Quais os seus planos para o futuro, depois de se formar?
KB: Continuar na área, na parte de criação e planejamento.
DC: Quais as suas referências? Em quem se espelhou?
KB: A minha referência é o meu avó e tenho como espelho o meu tio.
DC: Como era o seu tio?
KB: Homem forte, trabalhador, com os seus princípios e moralidade.
DC: E o seu avó, como ele é?
KB: O meu avó já faleceu; mas, foi um grande homem, sofreu na infância, mas superou e conseguiu ser o que eu considero como um homem de verdade, com senso de justiça, generosidade, respeito. Ele nos criou de forma rígida, através do seu moralismo e crenças. Lembro-me de que ele fazia a gente rezar antes e depois das refeições, como forma de agradecimento.
DC: E sua avó?
KB: Mulher forte, guerreira, ainda vive no interior do Piauí com os meus tios, ela tentava nos passar valores através de umas estórias, além das broncas. (risos)
DC: Que tipo de estórias?
KB: O que o povo contava, uma delas era sobre dois irmãos que brigavam e mesmo após a morte, eles ainda continuavam brigando, mas como pedras.
DC: Como assim? Fiquei curioso.
KB: As duas pedras, ficavam se batendo, e as pessoas que passavam perto delas ouviam vozes, gritos. Até que um padre foi verificar a estória, pra ver o que acontecia... coisa de doido (risos) e a nossa avó sempre dizia que se eu e meu irmão não parasse de brigar iríamos ficar igual a eles (risos).
DC: Depois dessa jornada, nascer no Piauí, passar a infância no interior, e vir para São Paulo, você se considera feliz e realizado? Tem planos de voltar pra lá?
KB: Mesmo sendo jovem, tive e tenho uma vida bem agitada, trabalhando, estudando, praticando esportes nas horas vagas, eu ainda estou correndo atrás do meu futuro, de uma vida estável e confortável, posso não estar tão perto assim ainda, mas estou na luta e me considero feliz sim.
Tenho planos sim de voltar para o Piauí, mas para morar e trabalhar na capital.
DC: Alguma dica pra quem quer ir visitar o Piauí ou pra quem está na batalha de um sonho?
KB: Corram sempre atrás dos seus sonhos, mas com os pés no chão, com humildade; reconhecendo os seus erros, tendo bom senso, com respeito ao próximo que você irá longe. E se for ao Piauí, não deixe de ir às maravilhosas praias de Atalaia em Luís Correia, Pedra do Sal em Parnaíba, além da Lagoa do Portinho e também vá conhecer o Delta do Parnaíba, o único das Américas e um dos únicos em mar aberto.
DC: Kelvin, muito obrigado pela sua paciência, bom humor e simpatia com o "DIARIO DOS CINCO". Desejamos a você tudo de bom na sua empreitada.
KB: Eu que agradeço.
PAUTA
O "DIÁRIO DOS CINCO" irá abordar o choque cultural vivido por um jovem, nascido no nordeste brasileiro, ao se mudar para a quarta maior cidade do mundo. Na tarde do sábado, dia 22Out2011, encontramos KELVIN BEZERRA, numa cafeteria em um famoso shopping paulista, para um papo descontraído, regado de bebidas frias, para aliviar o calor que faz na capital paulista. Colher depoimentos em áudio ou vídeo. Elaborando perguntas pertinentes a sua infância e sua trajetória devida até os dias atuais. Explorar a sua formação, personalidade e visão do mundo. Devido a entrevista ser num local público, o áudio deverá apresentar ruídos característicos do local, como pessoas falando, risos, etc.
Carlos Pereira, Diogo Sausen e Edson Kotsubo entrevistam o jovem KELVIN BEZERRA, e Juanita Sousa grava o áudio e ajuda a direcionar o rumo da entrevista junto com os entrevistadores._________________________________________________________
TEMA
A DIVERSIDADE DA JUVENTUDE BRASILEIRA
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LEAD
Nascido em Teresina, capital do Piaui, estado que começa a ter notoriedade após ficar no topo do ranking de qualidade do ensino brasileiro, KELVIN BEZERRA passou a infância na cidade de Elesbão Veloso até mudar-se para São Paulo aos 11 anos com seu irmão, para a Cidade Paulista de Diadema, onde sua mãe e padrasto os aguardavam. O que os trouxe para terras paulistas foi a busca de uma vida melhor, a realização de seus sonhos, esses que nosso protagonista os persegue com muita garra tipicamente nordestina.
ENTREVISTA
Diário dos Cinco: Kelvin, conte-nos como foi a sua infância, num estado pouco falado que é o Piauí.
Kelvin Bezerra: Nasci na capital Teresina, meus pais se separaram quando eu ainda era pequeno, e como a nossa mãe sempre estava a procura de emprego para conseguir criar a gente, ela nos deixou com os meus avós maternos, no interior do Piauí, numa cidade mais ou menos quatro horas da capital, em Elesbão Veloso. Como toda criança, aprontei várias, deixava a meus avós doidos (risos), lembro até uma vez que eu aprontei uma daquelas, e a meu avô descobriu bem na hora em que eu estava entrando no banheiro para fazer xixi, e quando vi o cinto na mão não segurei fiz na calça mesmo (risos), ai meu avô deu tanta risada que nem quis me bater mais, por segundos me livrei da surra(risos).
Kelvin Bezerra: Nasci na capital Teresina, meus pais se separaram quando eu ainda era pequeno, e como a nossa mãe sempre estava a procura de emprego para conseguir criar a gente, ela nos deixou com os meus avós maternos, no interior do Piauí, numa cidade mais ou menos quatro horas da capital, em Elesbão Veloso. Como toda criança, aprontei várias, deixava a meus avós doidos (risos), lembro até uma vez que eu aprontei uma daquelas, e a meu avô descobriu bem na hora em que eu estava entrando no banheiro para fazer xixi, e quando vi o cinto na mão não segurei fiz na calça mesmo (risos), ai meu avô deu tanta risada que nem quis me bater mais, por segundos me livrei da surra(risos).
DC: E o que você aprontou?
KB: (risos) Deixa pra lá, fiz muitas cagadas, mais todas desastradas é melhor nem falar.
DC: Diferente do estereótipos dos nordestinos, com esse jeito calmo, de pele eolhos claros, qual a sua descendencia?
KB: Não faço a mínima idéia, mais acho que devo ser descendente de europeus, aliás, tem uma história muito curiosa e meio louca, na época da colonização do Brasil, os portugueses queriam que os nativos do Brasil unificassem uma raça, a branca, trouxeram imigrantes europeus com intenção da miscigenação das raças, com isso os primeiros descendentes da miscigenação nasceriam mulatos, iriam se relacionar (ou procriar) com outros imigrantes europeus o que deixaria a população com as características deles, ficaria nesse ciclo até unificar uma raça.
KB: Não faço a mínima idéia, mais acho que devo ser descendente de europeus, aliás, tem uma história muito curiosa e meio louca, na época da colonização do Brasil, os portugueses queriam que os nativos do Brasil unificassem uma raça, a branca, trouxeram imigrantes europeus com intenção da miscigenação das raças, com isso os primeiros descendentes da miscigenação nasceriam mulatos, iriam se relacionar (ou procriar) com outros imigrantes europeus o que deixaria a população com as características deles, ficaria nesse ciclo até unificar uma raça.
DC: Pelo jeito o genótipo europeu prevalece por lá. Mas, nos conte, qual o motivo de vir tentar a vida aqui em São Paulo?
KB: A minha mãe conheceu meu padrasto que já morava aqui em São Paulo, buscou eu e meu irmão, casou novamente, eu vim com 11 anos de idade, e o meu irmão era mais velho, de ônibus, imagine 2 dias dentro de um ônibus (risos), ao som de forró, comendo o frito, e nas paradas, as comidas requentadas, horríveis (risos). E um único banheiro!
DC: O que é frito?
KB: Comida típica a base de farinha com carne frita ou seca, como se fosse uma farofa.
DC: Falando em comida típica, o que você mais gosta de comer?
KB: Cuscuz de milho e de arroz, peixe seco, além do trivial, arroz, feijão e carne de bode assada. Lá as pessoas gostam de comer buchada de bode, sarapatel, carne de tatu, que eu particularmente não gosto (risos). E uma vez que me deram carne de tatu e só foram me dizer quando eu já tinha comido alguns pedaços, tava gostoso mais quando fiquei sabendo botei pra fora na hora. (risos)
DC: O que é farinha de puba?
KB: É uma farinha feita de mandioca, na qual após colher essa raiz, elas são colocadas de molho na água até ficarem bem moles, e então são amassadas com um tipo de pilão e depois secas no forno e as vezes no sol, tornando-se uma farinha grossa e dura, e também é utilizada mole para fazer bolos e vários outros pratos até onde eu sei.
DC: Nossa! Bem diferente das consumidas por aqui. Mas e a sua adaptação em São Paulo? Sentiu dificuldades?
KB: Como eu disse, cheguei a São Paulo aos 11anos de idade, fomos morar na cidade de Diadema, na grande São Paulo, assim que chegamos, fui matriculado numa escola pública, e fui zoado (risos), ficavam tirando uma da minha cara pelo meu sotaque, principalmente pelo meu jeito de falar presente, nas chamadas, que era bem arrastado (risos). Nossa tive apelidos como leite, por ser branco. Mas o pior foi um gelo que eu tomei de um menino da escola, porque eu disse ao inspetor que ele tinha pulado o muro, ele me ameaçou e tudo, nossa, passei um sufoco. Fiquei praticamente dois anos indo de casa pra escola e vice-versa, devido à superproteção da minha mãe e do meu padrasto e por eu não ter amizades com os vizinhos, só saia junto com o meu padrasto e isso era raro (risos). Senti dificuldades também nas gírias dos paulistanos.
DC: Nossa que aventura. E você considera São Paulo mais violenta que Teresina?
KB: Nada, Teresina é bem mais violenta que São Paulo, atualmente quando eu vou pra lá, os trombadinhas ficam de olho, e se estiver com uma roupa diferente, eles vem pra cima pra roubar.
Ainda mais quando eles sabem que eu estou sou de São Paulo.
DC: Comportamento típico da violência nas capitais brasileiras. E quanto ao ensino das escolas, como você compara nos dois estados.
KB: Eu achava que em São Paulo o ensino fosse melhor, mas me enganei; o ensino no Piauí é bem mais forte.
DC: Que coisa, e a gente acha que o ensino de São Paulo é forte. Mas atualmente você faz faculdade?
KB: Sim, estou cursando Design Gráfico na UNIP.
DC: O que te levou a fazer esse curso? Já trabalha na área?
KB: Eu comecei a me interessar por desenhos na minha infância, gosto de ficar desenhando, e atualmente eu faço criações de cardápios para diversas empresas.
DC: E é muito difícil fazer um cardápio?
KB: A montagem é rápida, e eu gosto de criar, montar.
DC: Quais os seus planos para o futuro, depois de se formar?
KB: Continuar na área, na parte de criação e planejamento.
DC: Quais as suas referências? Em quem se espelhou?
KB: A minha referência é o meu avó e tenho como espelho o meu tio.
DC: Como era o seu tio?
KB: Homem forte, trabalhador, com os seus princípios e moralidade.
DC: E o seu avó, como ele é?
KB: O meu avó já faleceu; mas, foi um grande homem, sofreu na infância, mas superou e conseguiu ser o que eu considero como um homem de verdade, com senso de justiça, generosidade, respeito. Ele nos criou de forma rígida, através do seu moralismo e crenças. Lembro-me de que ele fazia a gente rezar antes e depois das refeições, como forma de agradecimento.
DC: E sua avó?
KB: Mulher forte, guerreira, ainda vive no interior do Piauí com os meus tios, ela tentava nos passar valores através de umas estórias, além das broncas. (risos)
DC: Que tipo de estórias?
KB: O que o povo contava, uma delas era sobre dois irmãos que brigavam e mesmo após a morte, eles ainda continuavam brigando, mas como pedras.
DC: Como assim? Fiquei curioso.
KB: As duas pedras, ficavam se batendo, e as pessoas que passavam perto delas ouviam vozes, gritos. Até que um padre foi verificar a estória, pra ver o que acontecia... coisa de doido (risos) e a nossa avó sempre dizia que se eu e meu irmão não parasse de brigar iríamos ficar igual a eles (risos).
DC: Depois dessa jornada, nascer no Piauí, passar a infância no interior, e vir para São Paulo, você se considera feliz e realizado? Tem planos de voltar pra lá?
KB: Mesmo sendo jovem, tive e tenho uma vida bem agitada, trabalhando, estudando, praticando esportes nas horas vagas, eu ainda estou correndo atrás do meu futuro, de uma vida estável e confortável, posso não estar tão perto assim ainda, mas estou na luta e me considero feliz sim.
Tenho planos sim de voltar para o Piauí, mas para morar e trabalhar na capital.
DC: Alguma dica pra quem quer ir visitar o Piauí ou pra quem está na batalha de um sonho?
KB: Corram sempre atrás dos seus sonhos, mas com os pés no chão, com humildade; reconhecendo os seus erros, tendo bom senso, com respeito ao próximo que você irá longe. E se for ao Piauí, não deixe de ir às maravilhosas praias de Atalaia em Luís Correia, Pedra do Sal em Parnaíba, além da Lagoa do Portinho e também vá conhecer o Delta do Parnaíba, o único das Américas e um dos únicos em mar aberto.
DC: Kelvin, muito obrigado pela sua paciência, bom humor e simpatia com o "DIARIO DOS CINCO". Desejamos a você tudo de bom na sua empreitada.
KB: Eu que agradeço.
Terminamos assim mais uma entrevista com essa simpatia de pessoa, de personalidade forte e determinado, o jovem promissor Kelvin Bezerra.
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Acesse abaixo o áudio dessa entrevista na íntegra.
http://www.4shared.com/file/bcm09YBI/Entrevista_com_Kelvin_Bezerraa.html
Agradecemos a sua visita...
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Acesse abaixo o áudio dessa entrevista na íntegra.
http://www.4shared.com/file/bcm09YBI/Entrevista_com_Kelvin_Bezerraa.html
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